sexta-feira, 25 de julho de 2008

Aliens

Mais um dia vermelho e de alta temperatura para a população marciana. O povo verde levanta logo cedo e vai realizar seus afazeres subterrâneos: escavar, moldar, manipular, pesquisar, testar. Aquela multidão de seres úmidos indo e vindo de todas as direções pela avenida principal dá a mesma sensação de infinito que deve dar olhar o Pi sendo dividido por zero, ou contar a quantidade de vezes que um jupiteriano peidava até a morte. Era um grande movimento, mas nada de grandes veículos para se movimentar: todos andam a pé. Todos lutando pelo seu alimento do dia seguinte.

Enquanto isso, Wük2-342, um jovem de apenas 382 anos de idade, 2m de altura (porte médio para um marciano do sul como ele), preguiçoso e nerd, olha para o teto de seu quarto por mais de uma hora, então senta-se e decide que não vai sair hoje também. Fica em casa, entra no Sistema, fica conversando com seus amigos pela rede, comendo e relaxando. Mas, quando ele volta do momento de excreção, seu Sistemático encontra-se desligado. Bate nele 3 vezes, como de costume. Nada. Então chuta. Nada. Cospe insultos para a mente-virtual do seu Sistemático. Nada. Senta com muito barulho no sofá da sua caverna e cruza os braços..

- Só falta ser um vírus da rede que eu peguei naquele portal sobre a existência de terráqueos! - pensou Wük. E lembrou da sua mãe reclamando que ele não devia ficar procurando sobre esse tipo de anomalia - terráqueos eram lendas.

Mas não era isso que diziam os moradores da Lua. Terráqueos eram seres gordos e brancos, com uma grande cabeça de vidro, que pulam pesadamente pela superfície dos planetas enfiando sem perdão bandeiras nas cabeças dos inimigos, e perseguindo todas espécies de tutótens invisíveis. Mas o pior de tudo era que eles adoravam marcar a superfície dos planetas com seus carimbos nos pés, essas que tanto deram trabalho para serem construídas pelos habitantes. Era um absurdo.

Wük sonhava em encontrar-se com um terráqueo. Na verdade, o sonho era enfiar uma bandeira na cabeça dele, mas isso não vem ao caso. Sua ambição durou até quando ficou sabendo de boatos que um lunático pousou na Terra e nunca mais foi visto. O fato era negado enfativamente pelo Governo Marciano, mas os lunáticos adoravam espalhar a notícia. Nesse vai e volta da informação, saturninos e venusianos riam da idiotice. Era impossível haver vida na Terra.

Pois então, ainda sentado no sofá, Wük escutou um estrondo. A superfície ruiu. Pegou seu monitor planetário e observou o gráfico: havia algo na órbita de Marte. Uma nave branca (como todos os aparatos assassinos dos terráqueos) estava perfurando o solo do planeta. E quando alcançava os mil metros de profundidade, desabou sobre o pequeno mundo dos marcianos. A coincidência foi tanta que caiu exatamente em cima da cama de Wük, e ele ainda não havia percebido.

Ouviu-se um ruído de "shhhhuuuuiwu" e uma porta da nave portadora dos seres do mal se abriu para cima. Um terráqueo surgiu do meio da luz e da fumaça. Era exatamente como haviam descrito. E possuía uma bandeira na mão!

- We came in Pea... - ele não pôde terminar a frase. Wïk2-341, irmão mais velho de Wük, já havia desintegrado o terráqueo.

Wïk então jogou sua arma no chão, saiu alucinado de sua caverna familiar, começou a correr em círculos pela avenida e gritar: "Terráqueos! Terráqueos assassinos! Socorro!". Os poucos que acreditavam no fenômeno saíram correndo para suas casas, e rapidamente vestiram seus protetores de cérebro de papel alumínio. Wük puxou seu irmão de volta para casa arrastado, enquanto os passantes vizinhos filmavam a cena ridícula do rapaz em três dimensões

- Que merda é essa que você fez? - perguntou Wük.
- Ele ia nos matar!! Você viu a bandeira na mão dele!!!
- Caramba, ele nem terminou de falar. Esperasse pelo menos ele tomar alguma atitude. Não era você que não acreditava em aliens?
- Mas... mas ele era branco e malvado e queria arrancar a minha cabeça e então me fazer lavagem cerebral!!!
- Acho que ele tentaria fazer a lavagem antes de arrancar a sua cabeça, não?
- Ah... é verdade.

Wük olhou para a nave inconformado com o fim instantâneo da realização de um sonho que parecia impossível. Mas não teve tanto tempo para pensar. Logo, mais um terráqueo saiu da nave.

Ziimb! E o terráqueo sumiu, restando apenas sua veste, ou sua pele, ou sejá lá o que for que fica sobre seu corpo.

- Porra, mano, pare de fazer isso!! - gritou Wük.

Mais uma vez um terráqueo ia saindo da nave, e Wïk ia levantando sua arma. Não antes de levar um soco no pescoço de seu irmão e cair desmaiado.

- Whatahell is that shit, man! - Gemeu alto o terráqueo, olhando para o corpo inexistente dos dois outros astronautas e então para o irmão caído de Wük, e de volta aos astronautas.
- So-somos m-marcianos, se-seja bem vindo! - murmurou Wük.
- Hey, alien, take me to your fucking leader or your fucking commander! - e Wük olhou para ele com aquela cara de quem tem o que dizer, mas não vai fazer diferença alguma se for dito ou não - Now! - gritou mais alto o ser branco.

Então o marciano simplesmente apontou para fora de sua caverna, onde recentemente seu irmão tinha feito escândalo. O astronauta saiu, pensando que realmente encontraria o líder marciano, mas, na verdade, o gesto que Wük fez era um gesto tradicional e educado de se dizer "vá fazer cocô na sua casa e deixe a minha geladeira em paz!".

Só foi necessário que que o terráqueo botasse os pés para fora da caverna para que todas as marcianas desmaiassem de uma vez, e os marcianos saíssem correndo para direções sem saída. Em 10 segundos toda a região sul de Marte estava em pânico. Nas trilevisões e em todas as rádios do planeta já se divulgava a existência real de terráqueos. Mas como o Governo sempre foi rápido e ágil para impedir que o caos predominasse, já tomou uma atitude: invadiu a programação de todos os programas e deixou o seguinte pronunciamento.

- Não é necessário que os cidadãos entrem em pânico. Os terráqueos realmente não existem, e tal acontecimento foi uma montagem do marciano número 2-342, família W, Wük. A polícia local já está tomando as devidas providências para que a circulação dessa falsa notícia cesse o mais rápido possível. Obrigado.

Quando os guardas encontraram Wük, ele tentou provar que era tudo verdade, mostrando a nave branca. Mas ela não estava mais lá. Tentou mostrar as "armaduras", mas elas não estavam mais lá. O terráqueo sobrevivente tinha supostamente aparecido na trilevisão, tirado a roupa branca e afirmado que era uma minhoca atômica de Mercúrio. Seu irmão estava em coma no marciospital, e estava à beira da morte cerebral. Até o teto de sua caverna tinha sido inexplicavelmente restaurado. Tudo apontava para uma conspiração.

Mas Wük sabia que não tinha ficado louco. O teto de seu quarto foi alterado. Onde havia um pôster de Galeika1-245666 nua, agora tinha um desenho feito a caneta. Isso era imperdoável. Enquanto os guardas esperavam sua rendição final, ele andava de um lado para o outro do aposento tentando encontrar uma forma de provar que não estava maluco. Foi então que se lembrou do seu monitor planetário portátil, que tinha comprado na feira de fanáticos "Eu Creio em Humanos". Ligou-o e observou curioso toda a volta do planeta Terra, mas muito distante. Não conseguia chegar mais perto que aquilo. Então resolveu distanciar mais. E mais. Mas não via nada que provasse o que ele havia visto.

De repente, ele viu. Era a nave branca, grudada com uma grande quantidade de fita isolante a bomba marciana mais poderosa que já existiu, que partia do seu planeta para a Terra. E ela se dirigia velozmente ao seu destino.

Foi quando Wük finalmente se conformou. A verdade era que os terráqueos realmente não existiam. Ou pelo menos não iam existir mais depois de uma hora.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Busão, Meu Carro de Aluguel

Olá! Seja bem vindo a mais um post do FTMS! Um post muito especial, porque foi uma inspiração repentina (visto que eu precisava atualizar aqui) e é mais uma coisa que eu gostaria de falar sobre; discutir e criticar, inclusive. É especial, mas não quer dizer que vão ser bom, então não espere nada de outro mundo...

Busão, Bus, Bumba, Carreta, ou simplesmente ônibus, seu carrinho antes dos 18 (e depois também, porque não?), a não ser que você seja cheio da grana que nunca tenha necessitado de pegar um. É uma coisa que se aprende a usar. Às vezes pode demorar muito, às vezes, pouco, ou você acaba nunca aprendendo, mas sempre tem um jeito de se virar com eles.

Eu por exemplo comecei a pegar com uns 8 ou 9 anos, no início com a companhia do meu irmão. Saía de Campinas para ir para Hortolândia, onde eu estudei por 11 anos. Está certo que vários anos eu utilizei ônibus fretado, mas não tenho como contar quantos 6.97 (antigo 4.01), 6.98 (4.02), 6.99, ou 7.03 eu peguei até hoje. Muitas idas e vindas inclusive não só para escola. Festas, shows, bagunças, amigos, enfim... muitos mesmo. Mas para Hortolândia.

Ônibus de Campinas, mesmo, tive que aprender a usar quando entrei no COTUCA. Até lá, eu só sabia os trajetos dos ônibus hortolandenses. É como diz aquela velha: "a água bateu na bunda". Primeiro comecei pegando só o 2.52 (antigo 3.20/4.20/...), depois vi que a coisa tava complicando: precisava ir para outros lugares, como a Prefeitura, e não sabia como. O tempo foi passando, após muitos erros, muito estresse, e muitas descidas no ponto errado, acho que finalmente aprendi a me virar na minha cidadezinha. Mas não tô aqui só para falar de mim.

Quando se é menor, digo menor de 18, ou se pega carona com o papai, ou vai a pé, ou bicicleta, ou busão. Quando faz 18, todo mundo quer comprar seu carrinho/motinha e se livrar do caixotão. Mas acabamos todos entupidos num trânsito infernal de milhares de carros com uma pessoa apenas dentro. Pô, assim fica difícil. Ainda mais com os ônibus que passam em horários estranhos, lotam a cada saída do terminal, e a cada ponto sugam mais uma meia dúzia de pessoas para lotar mais ainda o que já está lotado. Pior que é difícil resolver o problema. Como convencer engravatados a pegarem ônibus ao invés de carros para irem para suas empresas? Sem chance. É quase uma crise sem saída. O máximo que pode ser feito é a barateação da passagem de ônibus, mas isso não beneficia as empresas de transporte urbano.

Triste é todo dia pegar um ônibus lotado para voltar de casa, ainda mais daqui do meu bairro, onde só transitam micro-ônibus, e mesmo com um itinerário rápido, sempre está lotado. Gente indo, vindo, voltando do trabalho, da escola, da entrevista, do médico, do dentista, das compras. De tudo quanto é canto. E é um ônibus para se cobrir 3 bairros relativamente médios, mas um pessoal que desce na entrada de outro bairro mais distante. Descaso deles ou apenas lucro alto? Um pouco dos dois.

Saindo um pouco dessa problemática chata, lembrei-me das sensações que andar de ônibus proporcinou durante a vida:
9 aos 12: Medo de descer no ponto errado, adrenalina, nervosismo;
12 aos 15: Curiosidade de para onde vai, por onde passa, qual eu pego depois;
15 aos 17: Transporte esporádico, quase diversão;
17 até hoje: Tédio. Muito tédio. Olhar aquele mesmo caminho de novo, e de novo, e de novo, todos os dias, mesmo rostos, mesmos impecilhos, mesmos incômodos. O que muda só é a passagem, que aumenta a cada semestre.

Mas o jeito é continuar pegando busão. Para o centro, para o shopping, para a faculdade e tudo mais. Quando eu tiver meu carrinho, aí eu posso pegar carona com outra coisa. Com os engarrafamentos!

Ah, uma última dica que aprendi: sempre tem uma rua principal ou uma referência global para todos ônibus de uma empresa. E indo para algum lugar perto de onde você precisa pegar o próximo, já está melhor. Aí desce lá, e se vire para achar o próximo ponto. Mesmo tendo que andar um pouco, assim se aprende a trafegar pela sua cidade, a não ser que ela seja uma capital...

É. Ônibus. Para todos, fodendo todos. Viva o busão!

domingo, 6 de julho de 2008

Don't know me? Google me.

Hoje resolvi fazer uma reflexão sobre o fenômeno da internet que é esse complexo que começou como apenas mais um site de busca entre milhares.

Surgiu da idéia de dois então doutorandos Larry Page e Sergey Brin, da Universidade de Stanford, no século passado ou mais especificamente: 12 anos atrás. O nome Google foi escolhido por causa da expressão googol, que representa o número 1 seguido de 100 zeros, para demonstrar assim a imensidão da Web. A idéia original é aquela que ainda está aí: um buscador que dirige diretamente ao que você quer, sem distrações extras. Os links que o site dispõe quando uma busca é realizada são mais filtrados. Não aparece qualquer coisa só porque tem a palavra no meio do hipertexto. E também é muito mais rápido na realização da busca em relação aos concorrentes.

No Brasil o fenômeno começou devagar. Como na transição do ICQ para o MSN Messenger, a transição do brasileiro de seus velhos buscadores como o Cadê? para o pequeno pimpolho Google foi lenta. Mas, de repente, buscar na internet se resumia a Google, e Google virou sinônimo de pesquisa. Aos mais apaixonados, existe até o verbo "Googar", que é auto-explicativo.

E daí pra frente, o Google só cresceu. Temos Google Imagens, Maps, Docs, Groups, News, Video, Answers, fora YouTube, Orkut, Blogger... Estamos cada vez mais dependentes dele. Ou você conseguiria se virar com mapas mais fácil que com o Google Maps? Veria vídeos de todas as nações englobados num só site como no YouTube (adquirido pelo complexo Google recentemente)? Teria um email mais simples e eficaz que o Gmail? Se relacionaria num site mais popular que o Orkut (no Brasil)? Faria buscas em que outro site? Pelo menos eu já não consigo mais me ver se essas ferramentas, e perder tudo isso seria apagar minha vida virtual. Google é um vício. Uma mania mundial. Inevitável e sem saída.

Pareço puxa-saco dela, né? Um pouco, talvez, mas tem gente pior. Eu apenas admiro essa empresa, pois ela contribui para um futuro da internet mais bonito, mais limpo. Ou você paga por algum desses ótimos serviços? Ou as propagandas que ele faz conseguem irritar você tanto quanto a de outros sites por aí? E mesmo silenciosamente, só se ouve do Google crescendo. Nada de crises estouradas.

Recentemente [?] ouvi e vi boatos de um Google de sistema operacional para PC. Aguardei curioso, mas a notícia virou fumaça. Será que um dia surge o Googlindows? Googlinux? Googletosh?

Ah, pra quem não sabe, dá para se buscar MP3 pelo site também. Usando este link, você, mudando a palavra entre aspas (eu pus System of a Down por mera questão estética e preferencial), você pode adquirir músicas de outros sites, diretamente de seus bancos de dados. Não estou incentivando a pirataria, estou apenas mostrando mais uma possibilidade que o nosso garotão nos dá.

Não sei se é bom ou ruim, mas estamos à beira de um monopólio. E enquanto esse complexo Google Inc. estiver nas mãos corretas, estaremos bem.

terça-feira, 1 de julho de 2008

OMG!

Sabe da nova? Jogaram criança da janela de um prédio de novo! Daqui a pouco isso vira esporte olímpico: Crianças VS Gravidade. Mais informações.

Vamos ver, vamor ver. Do que eu falo hoje?

Hmm...

Já sei! O trabalho!! Tem tudo a ver com o que estou passando ultimamente, e dá pra viajar bastante nesse caminho.

O que é o trabalho? O que é o trabalho PRA VOCÊ? Pra mim é uma forma de você fazer alguma coisa e ser recompensada por ela (nem sempre justamente), e assim poder sobreviver. Não digo "ficar rico" pois é muito mais comum ver gente que não trabalha ficar rico do que um "campião" que faz seu serviço 23,9 horas por dia.

Lembra-se do concurso que prestei, lá do cara de Telecom que não foi fazer a prova? Então, eu passei nesse concurso, e após uma cansativa rotina de entrega de documentos aqui e acolá, abrir conta no banco e assinar papéis, finalmente fui empregado. Iniciei minhas tarefas dia 20 de Junho, mas não trabalhando propriamente: eu apenas deveria freqüentar o NTE até segunda ordem. E a partir de quarta-feira passada, devo ir à escola João Alves dos Santos (10 minutos de bicicleta da minha casa) até terceira ordem(?).

Meu primeiro dia foi interessante: montei um DataShow, "consertei" 3 computadores de 5, mas 2 insistem em não entrar na internet. No segundo dia eu não fiz NADA. Fiquei no MSN e no Orkut vagando. Já ontem foi um dia agitadaço, montei e desmontei o DataShow 3 vezes (isso inclui encaixar cabos no PC, no estabilizador e em um microsystem[\m/]), queimamos (digo em conjunto porque a cagada não foi só minha, estávamos eu, 2 professoras e uma fiação ruim da escola) 2 estabilizadores e 1 fonte de computador, e pra montar a terceira vez fizemos uma maratona até o outro lado da escola com equipamentos nos braços. E hoje tirei um vírus chato de um computador e me tornei o Homem-do-Xerox... Isso foi um resumo dos meus 4 dias de trabalho (fora que minha bicicleta quebrou sexta-feira e só fica pronta amanhã [-R$51,00 do salário]).

Trabalhar, para mim, gerou uma sensação de utilidade, de dever cumprido: algo que eu nunca tinha sentido tão diretamente. É bom, mas é ruim. Por que tem horas que dá vontade mandar aquele "VAI TOMAR NO CÚ!" pra alguém, e normamente seria pra um aluno irritante (haja pivetes irritantes!).

Dia 30 caíram os proporcionais de trabalho em Junho (R$139,00) na minha conta, e como meu primeiro "salário", fiquei bastante empolgado com a grana, mas não tenho cartão para retirá-la ainda... então acho que fiquei na mesma.

Vai ser bacana trabalhar assim até o final do ano; mesmo eu me fodendo com o cotuca; mesmo eu me fodendo com a faculdade. Mas e no ano que vem, será que vai ter vaga para mim? Um Técnico em Informática recém-formado no Colégio Técnico da Universidade Estadual de Campinas (COTUCA)? Isso só meu currículo e o tempo dirão.

Mesmo com a galera toda dizendo por aí que há vagas para todos e sobram vagas por falta de profissionais devidamente capacitados, dá medo de ser rejeitado. De mostrar meu currículo e o contratante olhar para minha cara e carimbar um NOVATO na minha testa. Porque eles querem gente com experiência, mas ninguém quer oferecer experiência. Todo mundo cobra uma coisa que ninguém oferece! Odeio esses paradigmas comerciais.

A notícia boa é que com meus 400$ no bolso sou um cidadão assalariado e "feliz". Vou comprar um PC novo, vou ter grana para gastar no shopping, e tudo mais. Já a notícia ruim é que, para meus pais, agora sou adulto, e eles tão pagando cada vez menos coisas para mim. Me fodi. Droga.