quinta-feira, 27 de março de 2008

Se interando...

Como estão, queridos não-leitores?

Bom, pra começar o post, gostaria de lembrar que o dólar ainda não subiu como eu supus... já faz um mês que eu disse hem. Pelo jeito a coisa vai ruim, e longe.

Ah, sim. Vamos nos interar.

O campineiro Rafinha ganhou o BBB, e seus 1.000.000 de reais. E acabou o BBB (ênfase ao fim do BBB). A sensação que sinto é agradável, mas já percebo algo muito melhor: esse maldito reality show não faz mais tanto impacto no povo brasileiro. Perto de mim, pelo menos, pouco ou não noto exaltação devido à exibição ou fim de tal programa que já seguiu em sua oitava edição, e Pedro Bial já prevê uma nona.

Só não deveria eu dizer que isso é uma evolução, pois o que ocorre agora é apenas a reação quanto à mesmisse de edição pós edição do programa. O brasileiro enjoou, é um fato notável já. Seria hora da Rede Globo mudar, desistir, ou não?

Pensando bem, que vá pro inferno a Globo. Nem tenho mais tempo apara ver televisão, e quando vejo, é Pânico na TV, que apesar de ter perdido 2 grandes humoristas para o triste Show do Tom, conseguiu manter certo nível de qualidade com o fantástico novo quadro do repórter César Polvilho.

Droga, não quero falar de televisão.

Aha! Acabei de ver aqui: Apple está pensando em produzir "aifones" no Brasil! Deixem-me ler, é só um segundo...

...

Tá, parece que o negócio vai chegar por aqui, se chegar, a uns mil reais. Vou pegar um pouco emprestado com meu grande amigo Rafinha e comprar um para mim, olha que bacana... Quando lançar "oficialmente", claro.

Hummm.... amanhã vai chover aqui em Campinas.

Mais uma quentinha: South Park para os plebeus. Isso mesmo, meu rapaz, de grátis!
Não há possibilidade de download, mas pelo menos já é uma opção de humor grátis a mais aí no seu PC a qualquer hora inútil do seu dia, como esta que você está gastando lendo esta frase que não vai chegar a lugar nenhum, a não ser que você queira saber que o link estará disponível alguns centímetros abaixo deste parágrafo imbecil.

http://www.southparkstudios.com/

É. É isso aí.

Eu queria atualizar com algo bacana, até quis falar sobre a vagabunda que torturou a menininha de 12 anos e tal, mas não conseguiria ser jornalístico (nem nesse eu fui, imagina nervoso).

Valeu por ler.

Não se esqueça: a informação inútil nem sempre é perda de tempo.

Até a próxima!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Caminhos Vazios [3]

Depois de mais uns dias sem postar, lá vai o terceiro ato do meu conto. Espero que seja divertido.

3. Muda Mundo

Kewl saiu daquela capela macabra, e sentiu nojo de ter escolhido aquela cidade para descansar. Se é que teve escolha. Como elas sabiam seu nome? Velha asqueirosa. Onde já a vi? Por que meu Fluxon voltou a funcionar?
Em frente ainda daquela tal "Casa da Benção", ele olhou para ambos os lados. Foi tão fácil sair... elas nem estavam mais lá. Elas? Eu só vi uma. Uma o quê? Enquanto as memórias não voltassem, enquanto ele não descobrisse quem foi e o que fez antes de começar a vagar desnorteado, ele teria que contiuar com essas indagações, forçando sua mente a reagir. Talvez um dia, se Yumyu quiser, ele se lembraria de tudo, resolveria seus problemas e poderia voltar para casa, se tivesse ainda alguma.
Lá na "Benção" ele só conseguiu recuperar sua garrafa gasta. O resto devia ter sido levado por aquele suposto clã de bruxas pútridas. Pegou a garrafa com ambas as mãos e forçou a rolha, curioso: havia um papel amarelado dentro dela. Invertendo-a, e dando vários tapas no apoio dela, conseguiu que tal papel caísse no chão. Abaixou-se, colocou a garrafa vazia no chão e recolheu o papel, que na verdade era um envelope velho e volumoso, selado com um símbolo marcado em cera quente, que deveria ser, anos atrás, algum tipo de leão. Rasgou com cuidado e encontrou duas coisas: a primeira e que lhe chamou mais a atenção, grande quantia em dinheiro. Notas de altos valores, que naquela época apenas reis e bravos guerreiros conseguiriam juntar durante toda uma vida. A outra coisa era um pergaminho rasgado, que poderia até ser um pedaço de jornal, e escrito com tinta negra borrada. Continha a seguinte mensagem:

"Está é a última carta que lhe envio, irmão. Neste momento estou nos meus momentos finais, e nosso deus me aguarda com sua mão acolhedora e cajado. Assim, não posso mais seguir-te nessa caminhada, mas sei que nossos soldados serão corajosos até o fim e não o deixarão falhar.
Adeus, Kewl. Que nossa saga termine, e que você cumpra o nosso objetivo, custe o que custar.
Vença bravamente aqueles que nos perseguem.
De seu amigo e braço direito,
Igor Bergur"

Uma lágrima nervosa correu do olho esquerdo de Kewl. Uma coisa agora ele se lembrava. Tinha um irmão de sangue que lhe acompanhava numa batalha, mas morreu cumprindo sua missão. Estes soldados... Onde estão agora? Qual seria essa missão? Por que esqueci tudo?
Aquele dinheiro todo que acompanhava a carta deveria ser a riqueza acumulada de Igor. Então ele deveria talvez ser o general ou mestre dessa campanha que participávamos... Kewl leu mais uma vez a carta, amassou-a olhando o horizonte infinito e uma lágrima desceu de seu outro olho. Se ele morreu por mim e essa missão, o mesmo farei. Essa guerra talvez não seja minha, mas o mundo me aguarda, e logo chega a minha vez de agir.
Assim, o Bergur vivo deu o primeiro passo de guerreiro em direção ao campo de batalha.

segunda-feira, 10 de março de 2008

O cara que não queria concorrência...

Passaram-se vários dias que não postava por aqui, mas acho que esse compensa a minha falta.
É sobre uma prova, 8 vagas e uma cadeira vazia.
Pra introduzir a história, vamos aos fatos anteriores:

Campinas, cidade onde resido, neste ano de 2008, promoveu um concurso para estagiários de nível técnico e superior. Minha mãe, sabendo dos fatos antes da minha pessoa, resolveu inscrever-me. Depois, comunicou-me, e avisou-me da data da prova.

Passado algum tempo, chega o grande dia da realização do tal concurso. No caso, este domingo passado. Meu pai me acorda, me manda tomar banho e me arrumar para ir fazer a prova, visto que ele se disponibilizou para me levar ao local de prova, que não me era desconhecido, mas ele faria isso como um favor.
Chegando lá, mas que vergonha, só tinha mac... opa, brincadeira! Chegando entro, me localizo na escola, que no caso era E. E. Culto à Ciência, localizada nas redondezas de meu querido COTUCA. Acho a minha sala, 13 (número ingrato), e encontro com um colega do curso, Skrep. Papo vai, papo vem, ele me informa 2 coisas:

1. Na nossa área havia 30 vagas para 36 inscritos
2. Na área de Telecomunicações havia 8 vagas, e 1 inscrito.

Isso mesmo! 1 inscrito para 8 vagas. Ou seja: era só acertar 50% que ele estava garantido com seu estágio.

Logo, o candidato(a) se tornou a pessoa mais esperada do momento. Imagine que te dissessem que ia ter um show de rock em algum lugar, e tava todo mundo esperando saber quem seria o vocalista. Algo como isso.

Enfim, entrei na sala 13. E o que vejo logo de cara? Uma cadeira com um papel, escrito:

TÉCNICO EM
TELECOMUNICAÇÕES

Vazia, ainda.

Passa-se alguns minutos, meu colega Skrep também entra no recinto, e, atrás dele, mais ninguém. E eu continuava a observar a maldita cadeira do cara de Telecom. E incrédulo!

Como pode, num mundo onde dizem que falta emprego, uma pessoa se inscrever num concurso onde há mais vagas que candidatos e mesmo assim o cidadão não comparece?!?!?

Saí da prova após 30 minutos, devido à facilidade das questões, e parto, em direção ao meu longínquo ponto de ônibus. E ainda pensando: Como pode?

Eu ainda não me conformei da história, e pra quem eu conto, dá risada...

Que que eu posso falar mais?

sábado, 1 de março de 2008

Maioridade...

Daqui a dois dias, serei visto pela Sociedade como um adulto, um responsável, o popular "maior de idade" ou "de maior". Mas, até dia 2, eu ainda estarei sobre a responsabilidade dos meus pais.

Daqui a dois dias, poderei beber. E eu não gosto de cerveja.
Daqui a dois dias, poderei fazer curso de direção e obter carta. Ainda não quero.
Daqui a dois dias, poderei assinar coisas sem o consentimento dos meus pais. Assinar o quê?
Daqui a dois dias, serei responsável por meus atos. Será que eu faria coisas piores do que fazia antes?

Por quê? Coisa confusa essa. Quer dizer que hoje eu sou uma criança, daqui a dois dias eu cresço e amadureço? Acho que a coisa toda deveria começar no ano em que você faz seus 18 anos. Não na data, mas na véspera, assim como o maldito alistamento militar, que você é obrigado a fazer, mesmo aniversariando em Dezembro.

(foto acima: aniversário de 17 anos. Mudei tanto assim?)

Por exemplo, fazendo anos daqui a dois dias ou daqui a um mês, meu sentimento de amadurecimento já surgiu ao começar a faculdade. Se eu estivesse trabalhando, teria o mesmo efeito. A gente se amadurece, e não a droga da idade. E pior do que fazer 18 agora, é ter cara de menos de 17!

A Sociedade pode não estar me esperando de braços abertos, mas eu arrombo a porta e entro mesmo assim.

Deixo para vocês um pensamento de um doido do século XX:

""Onde está a Vida que perdemos ao viver?
Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?"
T.S. Eliot.

Até mais!