sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Alegorias e Confetes...

Cá estou eu novamente, depois de uma pequena pausa sem novos artigos. E o meu tema de hoje é Carnaval.

Pensava aqui: há quanto tempo isso é feriado? Por que o brasileiro (ou o povo fluminense) aprecia tanto essa manifestação (que um dia já foi) cultural?
Eu até que queria fazer um informe cultural, mas não achei a resposta dessas coisas: a Wikipédia tá fora do ar. Porém, me sobraram outras dúvidas e assuntos! Lá vou eu em mais um texto para você refletir no país em que vive.

Veja bem. Nossos compatriotas de épocas atrás já sentiam o que o brasileiro de hoje sente: preguiça. E o que melhor que um feriado que se alonga para acabar com sua preguiça?
É até engraçado pensar nisso, se negamos tanto ao mundo que somos ociosos, sendo que isso está no nosso sangue. Estranhos são os brasileiros que trabalham, pesquisam, soam e fazem o Brasil girar! Tem tanta gente lá no Congresso ganhando dinheiro e coçando a virilha, não? Certos estão eles...

Escândalos aqui e acolá, nossos representantes estão cada vez mais desmascarados. Eu acho isso bom. Sabe-se há tempos que essas patavinhas rolam por baixo dos panos, e só agora com o Lula que estão desenterrando as pouca-vergonhas. Que pelo menos eles façam esses seus desvios de modo menor e menos abusivo agora, ou vão ser encontrados. Um a um.
Os que não foram descobertos ainda que gastem o que puderem antes de chegar a sua vez de deixar o cargo.

Mas enquanto rola o feriado para uns, outros se matam de trabalhar para compensar a vagabundagem dos outros. Ou só eu que percebi que o país continua funcionando, mesmo no Carnaval? Quando ganham uns, perdem outros: Lei da Selva de Pedra.

Eu? Eu aproveito a farra, sabendo do que tenho pela frente... Um ano sem feriados prolongados. Lamentável calendário vazio (ou cheio). Se meu aniversário valesse alguma coisa, ainda teria mais o que comer e durmir. Quem reclamou de 2007, vai se ver com o recém chegado 2008.

É. E vamos assim, levando. E assim, desfilam os carros da Unidos dos Não-Sei-Das-Quantas, Não-Sei-O-Que de Vila Fulana, Acadêmicos de Onde-Judas-Perdeu-As-Botas e Caprichosos de Lugar-Nenhum: O brasileiro brasileirando o país, empurrando-o com sua enorme pança, levando-o para para o buraco em que já estamos.

Fim de papo.

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