Grandes amigos, leitores e passantes... VOLTEI!
Sim, estava passando a semana na cidade do Rio de Janeiro e cheguei há algumas horas. Estava louco para voltar e descrever minhas deshcoberrrtashhhh (opa, desculpe o sotaque recém-adquirido!) e aventuras fantásticas no Pão de Açúcar e no amigo do peito e de braços abertos, Cristo Redentor!
Vamos lá, meu extenso diário de bordo (um pouco retocado, admito) fala mais que qualquer descrição resumida, logicamente.
- DIA 1 - 27/01 - DOMINGO
Chegamos a rodoviária de Campinas (esta que está para se aposentar, devido a nova construção) e desembarcamos do táxi para embarcar no ônibus. Minha avó, que veio para cá para assistir a colação de grau do meu irmão, voltava conosco, e quando saímos no nosso ônibus (rumo ao Rio), ela ainda esperava o dela.
Viagem tranqüila. Tempo bom, ar condicionado, apoio para os pés, bastante espaço entre os bancos. Quanto ao geral do ônibus, OK. Quanto à paisagem, nem tanto. O tempo ia passando e o cenário ia ficando cada vez mais desagradável: casas de alvenaria sem reboco para todos os lados, sucatas largadas ao seu destino degenerativo, e todas aquelas coisas que caracterizam um local esquecido pelo Governo.
3h depois (era cerca de 11h AM) estávamos num daqueles Graal de estrada. Depois da refeição, eu e meu irmão partimos para o toilet (estou viajando, eu posso!). E é lá que ocorre uma das cenas mais bizarras: Gui se assusta com o papel toalha automático. Passado o hilariante susto, segue o jogo.
Voltamos ao ônibus. Continuam a passar do nosso lado paisagens e mais paisagens horríveis. Naquele momento eu comecei a achar que a "Cidade Maravilhosa" seria a única bela entre uma região desértica. Paredes pixadas, muros incompletos, muita poeira.
Ao chegar finalmente na fétida rodoviária da cidade-alvo, me deparo com mais descuido, sujeira e abandono. Agora penso se aquiilo é resultado da falta de pessoas em volta, ou a falta delas...
Para chegar ao hotel SESC, dá-lhe táxi. O amigo fez um precinho camarada sem taxímetro pra gente, e meu pai aceitou. O triste era que os meus pais conseguiram esquecer de trazer uma coisa talvez crucial: o endereço do hotel (óóóó!!). Mas o motorista do tal "táxi alternativo" deu seus pulos e nos entregou ao bendito hotel.
Chegamos, entramos, nos identificamos, pagamos, subimos e nos alojamos. Agora estou aqui descrevendo o primeiro dia do meu diário de bordo, assistindo São Paulo X Corínthians.
No final, nem assisti o jogo direito, pois saímos para conhecer as redondezas e procurar locais para fazer as refeições. Voltamos ao hotel pelas 6h30 PM.
Fim do dia.
- DIA 2 - 28/01 - SEGUNDA-FEIRA
Sol? Nada. Caminhada. Praia vazia. Voltamos pro hotel. Comemos um "lanchinho".
Como meu pai havia contratado uma empresa que passava por alguns pontos turísticos do Rio, saímos pelas 2h PM para conhecer a cidade com uma guia. Confesso que temia uma cilada. Sabe-se lá quantos caras no Rio são confiáveis. Certo, depois de um tempo acabei perdendo o medo e me divertindo bastante.
Fomos primeiro ao Cristo. Aliás, o Cristo foi um marco na minha vida. Tanto que eu comentei com o Gui que aquilo parecia mais uma reunião da ONU do que um monumento visitado... Tinha estadunidense, alemão, russo, japonês, indiano, entre outras dúzias de nacionalidades. Até brasileiro tinha! Me senti em outro país, de tantos gringos.
Nossa minivan também era uma salada global: 4 argentinos, 4 brasileiros e 4 gringos babacas que imagino serem de algum país nórdico.
Enfim, descemos a "montanha" para ver o resto do roteiro turístico. Passamos por algumas favelas, inclusive na que foram rodadas cenas do longa crítico Tropa de Elite. Vimos ainda o Maracanã (que na verdade se chama Mario Filho... o nome comum vem do nome do bairro, Maracanã) pela parte free, porque a parte mais massa era 20 pilas para entrar. Dpois partimos para o Sambódramo, que de perto não tem metade do tamanho que a Globo faz parecer ter.
Fim de passeio, 40 reais bem investidos, com certeza... eram 45, mas o jeitinho brasileiro resolve! No hotel, cheguei e desabei.
Lá pelas 7h30 PM, acordei. Saímos para jantar. Às 9h30 voltamos e estou aqui escrevendo o fim do dia.
Amanhã tem mais. Boa noite.
- DIA 3 - 29/01 - TERÇA-FEIRA
- DIA 4 -30/01 - QUARTA-FEIRA
Enfim, resolvido o problema comprando uma clássica Havaiana verde, voltamos ao apartamento, nos recompomos e ficamos vendo TV até 1h30 PM.
Depois saímos para visitar o centro do Rio de Janeiro. Pegamos metrô, depois um ônibus na integração e chegamos ao famigerado Pão de Açúcar, que foi mais uma experiência com gringos. Bondinhos cheios e apertados, subir o morro, ver o Rio por cima. Muito massa lá de cima!
Bom, depois pegamos outro ônibus, fomos à Cinelânia, mas não consiguimos entrar no biblioteca de lá. Passamos nos Arcos da Lapa (muito bacana), jantamos num boteco, depois pegamos outro busão e por último, outro metrô.
Então, depois de procurar por uma hora pela região de Copacabana a feirinha Hippie, compramos algumas coisas, pechinchamos bastante e levamos umas bugigangas. Voltamos ao hotel pelas 9h30 PM.
- DIA 5 - 31/01 - QUINTA-FEIRA
Chegamos cedo pra caramba, nosso avião só chegaria 5h40... Nesse meio tempo vi o pagodeiro Dudu Nobre partindo para Belo Horizonte.
Entramos no avião, ele taxiou por uns 20 minutos mais, começou a aumentar o barulho e ele decolou. Que experiência bizarra...
Chegamos em São Paulo atrasados 7h10 AM, e perdemos nosso ônibus Capriolli pra Campinas, shit. Solução? Pegar o último táxi! O cara combinou com meu pai e nos levou aqui pra casa de Sampa. Acho que nunca mais vou querer andar de táxi.
Entrei em casa e já liguei o pc e comecei a passar tudo que escrevi no caderno pro blog.
Mas só terminei esse livro aqui dia 01/02...
Viagem fantástica e inesquecível. Recomendo.
Só não largue seu chinelo largado do seu lado, porque alguém pode levar quando você virar de costas por 1 segundo...
Até mais!
da um porrdão no cara q robo seu chinelo!
ResponderExcluiraEUHauehuaHEUAHEUa
post gigante porém massa!!
xD