E se...

Não fosse Papai Noel?

"É chegada a véspera de Natal. O encantamento desta época toma até os corações mais sisudos. Todas as pessoas, alegres, se presenteiam com Ouro, Incenso e Mirra.
Não é fácil encontrar um cantinho onde não há uma criança brincando com um carrinho de madeira que seu pai lhe deu. As vestes de algodão das pessoas as deixam com uma aparência angelical, até áurea. O sol ilumina aquele povo bom. Deus olha por todos eles.

Nos centros das cidades, Jesus Noel, nosso personagem natalino clássico, balança uma rama de figueira numa mão, na outra, um brinquedo feito à mão. O vento atinge sua túnica perfeitamente branca, sua faixa vermelha reluz. Seu sorriso, por trás daquela barba negra tão amigável, nós deixa energizados e na vontade de só fazer o bem.
Uma fila se organiza à direita daquele senhor. Este que, de tão bem vestido, que mostra um exemplo de personificação do Jesus Noel. As crianças da fila, calmamente, esperam sua vez para sentar no colo de Noel e dizer como foi seu ano, e depois receber palavras de boa vontade do "bom senhor". Depois, abraça Noel e volta para com seus pais, que a esperam com brilhos nos olhos.

À noite, todos, amigos e familiares, aguardam a hora da ceia, para celebrar o nascimento de Jesus Cristo, salvador dos homens. Todos se servem do banquete, depois vão dormir. A brisa noturna é a única a presenciar o fim daquela data, que é a mais feliz de todo o ano...

Ó, época perfeita de Natal! Que seríamos sem Jesus Noel?"