Um folha
Verde.
Presa à árvore
Chacoalha.
O vento de brisa insiste
A folha foge.
E penso comigo
Como pode
Folha tão banal assim.
E logo desiste
Para encontrar seu fim.
Um galho
Seco.
Morto, moribundo,
Já nem frutos dá.
O solo é seu desejo
Mas de cima não sairá.
Comigo penso de novo
Que infelicidade dá
Querer ir para um lugar
E lá não poder estar.
E a árvore
Sem desejos fica
Como anos atrás.
Para que se mover
Se está bom onde está?
O vento de brisa insiste.
sábado, 12 de abril de 2008
Versos Vagos
Postado por Digo às 7:14 AM
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>_> Virou um poeta agora?
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